Giacomo Conterno, Barolo, Cascina Francia, 2006, Piemonte, Italia
A família Conterno está envolvida com a produção do vinho desde os longínquos 1770 na região do Piemonte. Giacomo Conterno fundou a vinícola em 1908, anos mais tarde começou a produzir Barolos. Seus filhos assumiram a vinícola familiar, porém cada qual acabou tomando um rumo diferente e Giovanni Conterno assumiu este negócio, que hoje seu filho Roberto Conterno comanda na Comuna Cascina Francia. Curioso notar que há vários Barolos, de diversas vinícolas da região, que levam o nome Conterno, derivados da divisão familiar que houve no empreendimento inicial.
Os Barolos são vinhos muito famosos, considerados por muitos como os melhores e mais complexos vinhos italianos, que possuem alta concentração e muito corpo. Também chamado na Itália como o rei dos vinhos. Mas normalmente são vinhos que exigem uma longa guarda, cerca de 10 anos, para destacar todo seu potencial e domar seus taninos. Só é um Barolo tradicional os vinhos produzidos em uma área delimitada no Piemonte, próximo à Alba, produzidos com a uva nebiollo e devem envelhecer por pelo menos 3 anos, sendo 2 anos em carvalho.
Degustado em 14/02/2014.
Estes Barolos realmente não costumam ser vinhos fáceis. Já estava com 8 anos de guarda, o que seria um tempo adequado para a degustação. No princípio, ao primeiro contato, não me agradou muito. Demonstrou aromas sutis, adocicados de açúcar queimado; na boca, era um pouco rascante, agressivo, mas foi evoluindo bastante com o tempo de taça e depois agradou e surpreendeu. É amargo, amadeirado, forte e intenso. Mais ao final foi ganhando em complexidade, aparecendo um sabor característico de azeitonas negras, e em segundo plano notas de rapadura. Aveludou, arredondou e minha impressão foi mudando totalmente para melhor. É um vinho para apreciar com paciência, mas vale muito a pena. É uma experiência. Necessita decantação prévia de pelo menos 1 hora, o que me arrependi de não fazer.
Estes Barolos realmente não costumam ser vinhos fáceis. Já estava com 8 anos de guarda, o que seria um tempo adequado para a degustação. No princípio, ao primeiro contato, não me agradou muito. Demonstrou aromas sutis, adocicados de açúcar queimado; na boca, era um pouco rascante, agressivo, mas foi evoluindo bastante com o tempo de taça e depois agradou e surpreendeu. É amargo, amadeirado, forte e intenso. Mais ao final foi ganhando em complexidade, aparecendo um sabor característico de azeitonas negras, e em segundo plano notas de rapadura. Aveludou, arredondou e minha impressão foi mudando totalmente para melhor. É um vinho para apreciar com paciência, mas vale muito a pena. É uma experiência. Necessita decantação prévia de pelo menos 1 hora, o que me arrependi de não fazer.
Minha avaliação:
AR 93
Quanto custa:
Outra safra no Brasil R$ 470,00
Nos EUA U$ 176,00
AR 93
Quanto custa:
Outra safra no Brasil R$ 470,00
Nos EUA U$ 176,00
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente aqui sobre esta postagem. Você é benvindo!