domingo, 27 de março de 2016

Ramirana Gran Reserva Shiraz Carmenere, 2012


Ramirana Gran Reserva Shiraz Carmenere, 2012, Vale do Maipo, Chile

   A vinícola Ventisquero, fundada em 1998, é uma das que mais cresce no Chile, com vinhos de muito boa qualidade. Em 2012 foi certificada como vinícola sustentável em 100% de seus vinhos. 

  Esta linha " Ramirana" é inspirada na alma do cavalo criollo chileno e sempre apresenta rótulos muito competentes que ficam por conta do enólogo Alejandro Galáz.

  Vinho produzido no Vale do Maipo com 60% shiraz e 40% carmenere, que estagiou em carvalho francês por 12 meses.

  Degustado em 27/03/2016.

  Aroma de boa intensidade com notas de frutas vermelhas e negras frescas, chocolate e balsâmico. Na boca mostra acidez marcante, intenso, picante, notas de frutas vermelhas, cravo e chocolate. Taninos bem domados, boa estrutura. É um vinho agradável e com boa pegada. Não evolui na taça, não tem grande complexidade, mas não decepciona e vale a experiência.

 Minha avaliação:

 AR 88

 Quanto Custa:

 No Brasil R$ 78,00

 Nos EUA U$ 20,00

quarta-feira, 23 de março de 2016

Como foi o Lançamento do Guia Descorchados 2016

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 Tive o prazer de comparecer ao lançamento do Guia Descorchados 2016 no último dia 21/03/2016 no belíssimo restaurante Praça São Lourenço na Vila Olímpia em São Paulo, que contou com a presença de inúmeros produtores que foram destacados neste Guia e seus principais vinhos para degustação.



  Para quem não sabe, o livro é um excelente guia para obter informações e avaliações dos principais vinhos de Chile, Argentina, Uruguai e, por enquanto, apenas espumantes brasileiros. Produzido pelo jornalista chileno Patricio Tapia desde 1999, começou apenas com os vinhos de seu país, mas hoje seu trabalho é considerado o mais completo  guia dos vinhos sul-americanos.

  A organização do evento foi muito boa e apesar do grande movimento não houve estresse, nem tampouco grandes dificuldades na hora da degustação. Também foi oferecida uma belíssima mesa de pães, queijos e frios que ajudaram bastante na verdadeira maratona de provas.


  Na prática, creio que cerca de 80% dos vinhos de destaque do guia estavam lá para serem degustados, com a presença de muitos enólogos, funcionários e executivos das próprias vinícolas, os quais sempre estavam dispostos a conversar e dar detalhes de seus rótulos. Eram mais de 50 produtores com seus principais produtos, em média 4 a 5 rótulos por vinícola, ou seja, por mais que quisesse era impossível degustar tudo nas 6 horas de evento.

  Sendo assim, tive que priorizar vinícolas e vinhos de destaque, essencialmente os chilenos e argentinos. Também priorizei os tintos, muito embora também provei alguns excelentes brancos. Mesmo assim contabilizei mais de 50 degustações, a maioria delas me utilizando do descarte para torná-las possíveis.

  Vou elencar alguns dos vinhos que mais me impressionaram e que sem dúvida fizeram deste evento um dos melhores do Brasil sobre vinhos de nosso continente.

  A excelente vinícola argentina Achaval Ferrer, que tive o gosto de conhecer em minha viagem à Mendoza, foi apresentada pelo seu diretor geral, o também enólogo Silvio Alberto, que trouxe os excepcionais vinhos malbec extremamente concentrados e saborosos das Fazendas Altamira e Bella Vista. Ambos fantásticos. Vinhos 96 e 97 pontos RP.

  

  A mendocina Susana Balbo trouxe seus  Benmarco Expresivo, Benmarco Malbec, o Susana Balbo Signature Malbec, um surpreendente Susana Balbo Signature Torrontés e o excepcional Brioso, um vinho macio e fascinante.


  A sempre competente vinícola Casarena, trouxe 2 rótulos, o ótimo shiraz do vinhedo Jamilla e um incrível petit verdot do vinhedo Lauren, produzidas a partir de suas uvas no Vale do Uco em Mendoza.


  A crescente vinícola chilena Ventisquero trouxe o seu principal enólogo, Felipe Tosso, com quem conversei bastante e que não economizou em seus ótimos rótulos, com destaque para o Tara, um surpreendente pinot noir do Vale Atacama, o Pangea, um shiraz empolgante e o incrível Enclave, um super cabernet sauvignon.


  O produtor "cult" Daniel Pi com sua Vinícola Tres 14 e sua busca por qualidade, trouxe da Argentina seu ótimo Imperfecto e marcou a presença de seu principal produto.


  A argentina Trapiche trouxe uma muito interessante proposta de demonstrar o terroir de suas fincas (fazendas) onde plantou o malbec e produziu vinhos que expressam as características locais, na série Trapiche Terroir Series, das Fincas Suarez Lastra, Ambrosia e Coletto. Muito aguçador descobrir as nuances de cada um. Trouxeram também o Iskay, que é um vinho de altíssima qualidade e encantou.


    Ainda da Argentina a super icônica Catena Zapata trouxe alguns de seus super vinhos e foi um dos pontos altos da degustação. Como destaque os chardonays Adriana White Stones e o Angelica Zapata, o incrível cabernet sauvignon Angelica Zapata (que para mim, foi um dos melhores da degustação) e o cultuado Nicolas Catena Zapata (um grande blend de cabernet/malbec).


 A chilena Errazuriz trouxe seu premiado Dom Maximiano, que eu não poderia deixar de provar e mostrou ser um grande vinho. Outro ícone chileno produzido pela Vinícola Errazuriz foi o incrível Seña, que foi criado pelos mitos Edward Chadwick e Robert Mondavi. Provar este vinho elaborado ao estilo Bordeaux acrescido de carmenere, que lhe dá a alma chilena, é um privilégio. Foi considerado o terceiro vinho de destaque no Guia Descorchados 2016, com 97 pontos.


  Ainda do Chile, a Cousiño Macul trouxe ótimos vinhos, mas o Lota estava fantástico. Um vinho incrível com personalidade única, encanta no nariz, na boca e empolga muito. Foi o segundo destaque do Guia Descorchados com 97 pontos e com muito merecimento. Vinho para sonhar.


  Da incrível vinícola RE conheci o seu enólogo Pablo Morande, que foi eleito várias vezes como o melhor enólogo chileno e é um verdadeiro mito do Vale Casablanca. Ele, há poucos anos, fundou esta empresa que produz vinhos de maneira experimental, mesclando técnicas antigas, novas e conhecimento acumulado, com muita personalidade e competência. Destaque para o RE Chardonnoir (blend de chardonay e pinot noir) RE Syragnan ( blend de Shiraz e Carignan), o RE NA CE, produzido com Carignan, todos excelentes e com aquele algo a mais, que sai do lugar comum e empolga.

 

  Da Vinícola chilena Pequeño Almacén de Sauzal, veio seu idealizador, o simpático Renan Cancino, que produz seus vinhos com a concepção antiga de produção, jarros de cerâmica, sem sulfitos, com fermentação natural, sem filtragem, ou seja, utiliza as técnicas ancestrais, mas com o conhecimento no manejo de todos os processos e traz os belíssimos Huazo de Sauzal e Vigno, vinhos únicos e surpreendentes.


  Para fechar os destaques, o incrível cabernet sauvignon Silencio da Cono Sur, produzido no Vale do Maipo no Chile. Um vinho que realmente mereceu o destaque principal do Guia Descorchados que lhe rendeu 98 pontos. Vinho para guardar na memória e se sentir um privilegiado por prová-lo. Incrível.


  Ao final, eu e meu amigo Jaime Roberto, que me acompanhou na "maratona", voltamos do Evento com a sensação que vivenciamos uma experiência incrível para quem aprecia vinhos de qualidade e muito animados com a possibilidade de participar de uma próxima. Lamentei não provar muito mais, mas tive que focar e a seleção degustada foi recompensadora. Parabenizo o Guia Descorchados pelo guia e pelo evento.


sábado, 19 de março de 2016

Quieto 3 Malbec, 2013


Quieto 3 Malbec, 2013, Mendoza, Argentina

  A vinícola familiar Monte Quieto foi criada em 2001 pelo casal Agustin Casabal e Matilde Pereda sob a filosofia de que a família buscaria manter o estilo rural de vida, produzir vinhos a partir de uvas exclusivas de seus domínios e extrair o máximo de suas terras, localizadas em Agrelo, Ugarteche e Vista Flores, todos na Província de Mendoza.

  Este rótulo degustado traz uvas provenientes dos 3 vinhedos. Em outras safras, o produtor informou que apenas parte deste vinho ( cerca de 15%) estagia por 9 meses em carvalho francês.

  Degustado em 19/03/2016.

  Vinho jovem de belíssima cor granada e aroma de frutas negras, destacando amoras, notas de violeta, café e geléia, de boa intensidade, boa persistência e muito agradável. Na boca mostra médio corpo e poucos taninos, um vinho macio com acidez marcante e boa potência, equilibrado e correto. Notas de ameixa negra, e chocolate. Agrada bastante e tem ótimo custo benefício.

  Minha avaliação:

  AR 89

  Quanto custa:

  No Brasil R$ 49,00

  Nos EUA U$ 16,00

terça-feira, 15 de março de 2016

Palo Alto Reserva I Cabernet Sauvignon Carmenere Shiraz 2013


Palo Alto Reserva I Cabernet Sauvignon  Carmenere Shiraz 2013, Vale do Maule, Chile

  O grupo vitivinícola Quinta do Maipo, unidade da Holding Concha y Toro, foi criado em 2010,   dedicado a desenvolver o chamado conceito de "multiorigem", integrando produções de diferentes vales vinícolas do Chile e da Argentina, como Maycas de Limari, La Chamiza, Trivento, Canepa e outros.

  Um destes integrantes é a Vinícola Palo Alto que está situada no Vale do Maule chileno e busca expressar todas as qualidades de seu terroix, através do trabalho do enólogo Hector Urzúa, que, segundo ele, procura criar vinhos de cor intensa, vivos e brilhantes que conquistem por sua fruta, volume e frescor.

  Este vinho foi produzido com 50% cabernet sauvignon, 30% carmerere e 20% shiraz e estagiou por 8 meses em barris de carvalho francês e americano.

  Degustado em 15/03/2016.

  Aroma muito agradável de frutas vermelhas e negras doces e frescas, destacando cerejas, notas de café, violetas e chocolate. Na boca tem muito boa intensidade e persistência, bom corpo e acidez, equilíbrio correto, madeira sutil, taninos discretos, um pouco picante, muito frutado. Consegue trazer as virtudes de cada varietal, reunidos neste blend, com muita propriedade. Um vinho que encontrei em minha cidade, com excepcional relação custo benefício.

  Minha avaliação:

  AR 89

  Quanto custa:

  No Brasil R$39,90, no mercado local, embora na internet se encontre por um valor mais elevado.

  Nos EUA U$ 10,00

sábado, 12 de março de 2016

Brügel Silvaner Trocken 2012


Brügel Silvaner Trocken 2012, Franken, Alemanha

  Este vinho é produzido pela vinícola Weingut Brugel, localizada em Franken, no Noroeste da Alemanha, na região da Bavária que é mais tradicional pela cerveja, mas que produz vinhos interessantes e de qualidade. Na região muitos produtores utilizam  esta uva Silvaner, que apesar de não estar entre as mais cultivadas  na Alemanha tem boas qualidades e muitos adeptos. Os vinhos Silvaner da região de Franken sempre são envasados nestas belas garrafas, patenteadas para a região, a chamada "Bocksbeutel".

  Este vinho tem a denominação "Kabinett trocken", que segundo as normas alemãs indica que é seco e sem açúcar residual, o que é comum no processo utilizado pelos alemães.

  Degustado em 12/03/2016.

  No nariz traz bastante frescor, com notas de maçãs, cascas de limão, ervas, grama cortada e depois de um tempo aparece banana muito madura.  No paladar é bastante intenso, com um certo amargor, sabor a grapefruit, frutas cítricas, apresentas aspectos minerais e uma clara salinidade. Muito boa persistência. Refrescante e agradável. Um vinho branco bem diferente, elaborado com uma uva que não é das mais conhecidas e que vale a pena provar.

  Minha avaliação:

  AR 89

  Quanto custa:

  No Brasil R$ 137,00


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quarta-feira, 9 de março de 2016

Casas del Bosque Sauvignon Blanc Gran Reserva, 2013



  

Casas del Bosque Sauvignon Blanc Gran Reserva, 2013, Vale Casablanca, Chile

  Esta vinícola, que funciona desde 1993, fica no Vale Casablanca, a oeste de Santiago e tive o prazer de conhecer suas belas instalações e seu excelente restaurante. Este vale é considerado o melhor para o sauvignon blanc do Chile. Tenho no blog uma postagem sobre minha visita em " Viagem Vinícola a Santiago".

 As uvas para a produção deste gran reserva são colhidas à noite, para fugirem do calor e manterem o frescor. Permanecem umedecidas e protegidas por 7 dias antes de passarem à prensagem, segundo o produtor, para potencializar seus resultados. Ao menos 80% das uvas são fermentadas em barris de carvalho francês usados por 4 a 6 semanas.

 Degustado em 13/10/2015.

 Vinho extremamente aromático, prevalecendo notas cítricas, principalmente maracujá e grapefruit. Muito saboroso, com excelente acidez, frescor e vivacidade. Sabores cítricos, notas de amêndoas e um toque de sal marinho. Muito bem equilibrado e boa persistência. Harmonização realizada com excelentes  resultados para acompanhar nhoque de batata e molho de tomates frescos com frutos do mar. Belo sauvignon blanc.

 Minha avaliação:

 AR 90

 Quanto custa:

 No Brasil R$ 75,00

 Nos EUA U$ 13,00

sexta-feira, 4 de março de 2016

Uva Branca, Vinho Branco? Uva Tinta, Vinho Tinto?

  Muita confusão se faz a respeito de quais uvas produzem quais vinhos. Na lógica popular, uva branca, vinho branco; uva tinta, vinho tinto. Verdade? Nem sempre. É claro que a tendência é que se confirme a lógica popular, mas há várias exceções.

  A cor e o tipo do vinho tem muito a ver com seu processo de fabricação, assim como com a uva utilizada. 

  Vamos analisar as uvas separadamente:

  Uvas brancas - Possuem pele clara, geralmente amarela ou verde.

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  Quando vinificadas da maneira mais usual, antes da maceração, as uvas brancas passam por um processo de prensa suave, quando separam-se as peles e as sementes, para se utilizar apenas a polpa (chamada mosto) nas etapas seguintes, dar-se-á origem ao chamado Vinho Branco.

  Agora se as uvas brancas forem vinificadas de acordo com a técnica utilizada em vinhos tintos, quer dizer, fazer a maceração e a fermentação alcoólica em contato com as peles e as sementes das uvas, ao final da produção, esse vinho tomará uma cor mais intensa, normalmente alaranjada e desta maneira se obtém o chamado Vinho Laranja, que é uma técnica mais antiga que a do próprio vinho branco e andava meio esquecida, mas recentemente tem sido muito utilizada e difundida por alguns produtores, principalmente italianos.

 Uvas tintas - Apresentam pele escura, geralmente variando do roxo ao quase negro, porém de polpa clara, em sua maioria.


  Quando as uvas tintas são vinificadas sem contato com as peles, podem se tornar Vinho Branco, o que não é muito usual, porém há um caso clássico, o da pinot noir, que é utilizada em muitos champagnes franceses. No Alentejo recentemente foi lançado no mercado um vinho branco, produzido a partir da uva tinta aragonês. Também há outros exemplos que podem ser encontrados.

  Se as uvas tintas tiverem um rápido contato com as peles, podem produzir os chamados Vinhos Rosé, muito embora não seja a única forma de produzí-los, pois existem outros métodos, mas eles sempre são gerados a partir de uvas tintas, que irão pigmentar o vinho.

  Finalmente uvas tintas produzidas da maneira mais tradicional, em contato com suas peles e mantida assim por todo o processo de maceração e fermentação alcoólica, produzem o Vinho tinto.

  Em resumo:

  Uva branca = Vinho branco ou vinho laranja

  Uva tinta = Vinho branco, vinho rosé ou vinho tinto




quinta-feira, 3 de março de 2016

Arienzo de Marques de Riscal Crianza, 2010


Arienzo de Marques de Riscal Crianza, 2010, Rioja, Espanha

  A conhecida vinícola espanhola Marques del Riscal, cujo nome comercial é Herederos del Marques del Riscal S.A., em Rioja, tem 150 anos de história e nas últimas décadas tem se modernizado e revolucionado a produção local. Possuem vinhedos nos D.O.s (Denominações de Origem):  Rioja Alavesa (principalmente os tempranilos), Rueda  (os brancos) e Castilla y Leon (onde produzem o Riscal 1860).

 Este vinho degustado é de Rioja e foi produzido com 90% tempranillo, 5% graciano e 5% mazuelo. Envelhecido por 18 meses em barris de carvalho americano. É o vinho mais simples e o mais barato da linha de vinhos tintos da Marques de Riscal, mas nem por isso decepciona.

  Degustado em 03/08/2015.

 O aroma é excelente com notas de violeta, cereja, frutas em compota e uma certa mineralidade. Na boca se destaca a boa acidez, equilíbrio, com poucos e suaves taninos e boa presença de frutas vermelhas. Um vinho muito interessante e com personalidade. Não tem grande complexidade, mas tem personalidade e agrada. 

  É um vinho que tem uma pegada bem gastronômica, um vinho que pede comida, preferencialmente carnes vermelhas cozidas em seu próprio molho ou preparadas na brasa. 

  Minha avaliação:

  AR 89

  Quanto custa:

  Outra safra no Brasil R$ 66,00

quarta-feira, 2 de março de 2016

Adobe Reserva Emiliana Sauvignon Blanc, 2013


Adobe Reserva Emiliana Sauvignon Blanc, 2013, Vale Casablanca, Chile

  A vinícola Emiliana é a de maior destaque entre as vinícolas orgânicas chilenas e que demonstra uma preocupação ímpar com os aspectos ambientais e sociais em sua produção. Tive o prazer de conhecê-la e descrevo a experiência aqui no blog, na postagem " Viagem Vinícola a Santiago".

  A linha Adobe são os vinhos de entrada da vinícola mais voltados para o dia a dia, mas que sempre mostram um padrão mínimo de qualidade que não decepciona.

  Degustado em 02/03/2016.

  Este sauvignon blanc foi produzido a partir de uvas cultivadas no Vale Casablanca, que é considerado o melhor do Chile para esta casta. O aroma agrada, destacando frutas cítricas, casca de laranja, lima da pérsia e notas herbais. Na boca mostra muito boa acidez, boa intensidade, equilíbrio e as notas cítricas, como grapefruit, lima e ervas frescas. É um vinho muito bom para sua faixa de preços.

  Minha avaliação:

  AR 87

  Quanto custa:

  No Brasil R$ 39,00

terça-feira, 1 de março de 2016

Las Perdices Reserva Malbec, 2011


Las Perdices Reserva Malbec, 2011, Mendoza, Argentina

  A Vinícola Las Perdices foi fundada em 1952 pelo espanhol Juan Muñoz Lopes e hoje é um empreendimento familiar sólido em Agrelo, Lujan de Cuyo, em Mendoza.

  O nome Las Perdices é uma homenagem do fundador, devido à presença constante das aves em suas terras, que sempre o acompanharam, desde o início do negócio.

  Aroma a frutas negras e vermelhas, aveludado, com notas de baunilha e ameixa. Sabor picante, intenso, amadeirado, frutas e pimenta do reino. Equilibrado. Não empolga demais, mas é um bom vinho.

  Minha avaliação:

  AR 88

  Quanto custa:

  Outra safra no Brasil R$ 85,00

  Nos EUA U$ 25,00