segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Toro de Piedra Carmenere/Cabernet Sauvignon, 2013

Toro de Piedra Carmenere /Cabernet Sauvignon, 2013, Vale do Maule, Chile

  Fundada em 1961 pelo atual presidente Santiago Achurra Larraín, a vinícola Requingue nos traz este Toro de Piedra Carmenere, produzido a partir de uvas cultivadas no Vale do Maule e composta por 15% de cabernet sauvignon. Estagiou por 12 meses em barris de carvalho americanos e franceses, sendo 30% novos.

  Degustado em 15 de janeiro de 2016.

  Aroma a frutas vermelhas frescas, levemente adocicado. Sabor picante, frutado, bons taninos suaves, notas de pimentão, chocolate e tostado.

  Predomina a tipicidade do carmenere, que agrada, sem empolgar.

  Minha avaliação:

  AR 88

  Quanto custa:

  No Brasil R$ 60,00

  Nos EUA US$ 10,00

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Pi Concejón 2008


Pi Concejón 2008, Aragón, Espanha

  Produzido pela Vinícola Langa da região de Aragón, Calatayud, noroeste da Espanha. Uma vinícola familiar que funciona desde 1867 e hoje busca fazer vinhos e espumantes (cavas) em pequena escala, mas com excelência na qualidade.

  Esta uva pouco conhecida chamada concejón é autóctona de Aragón e tem semelhança genética com a monastrell.

  Como a área de produção da concejón nas terras da vinícola perfaz 3,14 hectares, veio o nome da constante matemática Pi, que batiza este vinho.

  Aroma a frutas negras, floral, balsâmico, figos maduros e levemente adocicado. Sabor intenso e agradável, acidez marcante, herbal, taninos firmes e bem domados, amadeirado e tostado. Ótimo vinho.

Minha avaliação:

AR 90

Quanto custa:

No Brasil R$ 123,00

Nos EUA U$ 16,00

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Clos de Chacras Chardonay, 2013

Clos de Chacras Mendoza Cavas de Crianza Chardonnay 2011

Clos de Chacras Cavas de Crianza Chardonay 2013, Mendoza, Argentina

  A Vinícola Clos de Chacras funciona desde 2004 e é tocada por um casal com raízes na região, Silvia Gargantini ( neta do fundador de uma antiga empresa de viticultura, cuja sede é hoje ocupada pela Clos) e seu esposo Alejandro Genoud, cujo bisavô trabalhou nas obras de irrigação da cidade.

 Trata-se de uma vinícola considerada boutique, de pequeno tamanho, que busca produzir vinhos que primem pela qualidade, localizada em Lujan de Cuyo.

  Degustado em 07/06/2015.

  Apesar do nome Crianza, que é o famoso termo como os espanhóis descrevem um vinho que passou por barris de carvalho por um tempo mínimo descrito em sua regulamentação, este vinho, que é argentino e não necessita seguir esta regra, não teve contato com madeira.

  No nariz aparecem notas de pêssego e óleos minerais. Na boca é bem untuoso e amanteigado, notas a maçãs e azeite frutado. Não tem muita acidez e é bem suave, bem diferente dos chardonays mais comuns. Muito agradável. Pode ser harmonizado com pescados e batatas assadas  no azeite. Muito bom vinho.

  Minha avaliação:

  AR 90

  Quanto custa:

  Outra safra no Brasil R$ 68,00

  

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Casillero del Diablo, Sauvignon Blanc, 2013

Casillero del Diablo Reserva Privada Sauvignon Blanc 2013

Casillero del Diablo, Sauvignon Blanc, 2013, Valle Central Chile

  Produzido pela gigante Concha y Toro, a linha Casillero del Diablo é provavelmente a mais famosa linha de vinhos chilenos no mundo. Conta a vinícola que em  o nome provém dos primórdios da empresa, por volta de 1883, quando o responsável pela vinícola resolveu colocar a imagem e o nome do diabo, para que as pessoas do local não invadissem, nem tampouco roubassem a produção, dada a forte influência católica na época. Ao que tudo indica funcionou e até hoje é uma marca indiscutível com vinhos de boa qualidade e bem acessíveis.

  Degustado em 21/02/2016.

 Este sauvignon blanc agrada, com muito frescor e aromas cítricos principalmente limão, maracujá e grapefruit. Na boca a acidez é intensa, bem equilibrado e enche a boca, estimulando a salivação, notas de frutas cítricas, forte refrescância e certa mineralidade. Pelo preço praticado no Brasil é excelente opção.

  Minha avaliação:

  AR 87

  Quanto custa:

  No Brasil R$ 37,00

  Nos EUA U$ 10,00

  
  

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Bobal de Sanjuan, 2011


Bobal de Sanjuan, 2011, Utiel Requeña, Espanha

    A região de Utiel Requeña, na Espanha fica ao Noroeste de Valencia e 90% das uvas plantadas nesta D. O. é da variedade Bobal, uva autóctone espanhola, que tem como principal dificuldade o amadurecimento uniforme e correto, tendo em vista que elas são muito compactadas no cacho e requer muito cuidado dos produtores.

    A vinícola Bobal de Sanjuan, produz seus vinhos em forma de cooperativa e prima pela qualidade das uvas e do manuseio, para que se  mantenha a qualidade aromática da cepa e o resultado valorize o terroir local.

    O manejo das uvas colhidas na produção do vinho se dá quase totalmente em tanques de cimento, onde os produtores acreditam que se preserva melhor as virtudes destes vinhos. Pouco se utiliza o carvalho e no rótulo degustado  ele sequer foi utilizado.

  Degustado em 20/02/2016.

  No nariz pecebem-se nitidamente o destaque das frutas vermelhas frescas, principalmente morango, amora e framboesa com boa intensidade e que com o tempo ganha notas de compota. Na boca tem acidez muito presente, mas em bom equilíbrio com o conjunto, frutas vermelhas, chocolate, notas terrosas e muito frescor. Médio corpo. Elegante. Típico vinho jovem para tomar assim que aberto, muito agradável e versátil, podendo ser harmonizado tanto com carnes de aves bem condimentadas, quanto com massas, mesmo carnes vermelhas magras ou em alguns casos com sobremesas à base de chocolate e frutas. Aquele tipo de vinho que agrada à maioria. Um nível acima de um vinho do dia a dia, mas com o preço de um deles.

   Minha avaliação:

   AR 89 

  Quanto custa:

  No Brasil R$ 47,00

  Nos EUA U$ 11,00

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Corralillo Matetic Pinot Noir, 2012

  Matetic Pinot Noir Corralillo 2012

Corralillo Matetic Pinot Noir, 2012, Vale San Antonio, Chile

 A vinícola Matetic foi fundada em 1999 por Jorge Matetic, atual presidente e se localiza no Vale San Antonio, que é parte do Vale Casablanca. Trabalha de acordo com os pricípios orgânico e biodinâmico. Os chilenos a chamam carinhosamente de "matechic" devido a suas impressionantes instalação e arquitetura, toda concebida de maneira conceitual, planejada e luxuosa. Tive o prazer de conhecê-la e postei aqui no blog a experiência que pode ser vista em " Viagem Vinícola a Santiago".

  Apesar de se especializar ao longo do tempo na produção de vinhos shiraz, recentemente tem se destacado bastante seus pinot noires, os quais estão produzindo com muita competência.

  Este exemplar é da linha Corralillo, que são seus vinhos de entrada, mas já são bastante competentes e demonstram muito boa qualidade.

  Vinho degustado em 20 de junho de 2015.

  No nariz aparecem notas de champignon fresco e frutas vermelhas e demonstra boa intensidade. Na boca é um pouco terroso, notas de cerejas frescas, chocolate, leve amargor, madeira suave, muito sabor e bom equilíbrio, pouco corpo, média intensidade. Mostra boa personalidade e o terroir local é bem destacado. Bom vinho.

  Minha avaliação:

  AR 89

  Quanto custa:

  Outra safra no Brasil R$ 90,00

  Nos EUA U$ 18,00

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Analisando os Aromas do Vinho

   Um assunto do qual me animo muito é o reconhecimento dos aromas que se podem detectar no vinho. Não que isto seja fundamental para qualquer um que seja apreciador, afinal sempre o mais importante é o prazer de degustar algo que te traga satisfação e preferencialmente em boa e agradável companhia, claro que sem ultrapassar os limites da prática saudável, mas este trabalho pode melhorar muito o prazer da degustação.




  O que se busca no desenvolvimento desta prática não é uma postura esnobe e antipática de a cada gole querer fazer citações e discorrer sobre sensações e percepções, até mesmo porque isto é muito chato, mas simplesmente ampliar o prazer através do incremento do conhecimento e da experiência íntima, ou entre um grupo de interessados, trocar informações para enriquecimento mútuo de informações.

 Primeiramente vamos entender porque o vinho pode ter uma variedade enorme de aromas e sabores, sendo que ele é produzido apenas com uvas. Ninguém agrega aromatizantes no vinho e os poucos que tentaram foram autores de verdadeiros desastres e se desmoralizaram.

 O vinho tem esta particularidade única, ele, dependendo da uva, da maturação, do solo, do clima, de microorganismos da casca, da colheita, do processo utilizado e de um monte de variáveis mais, tem a capacidade de refletir inúmeros e diferentes aromas e sabores, o que nenhum outro alimento pode fazer.

aromas-vinhos

 A explicação desta variedade é a química. O aroma é proveniente das substâncias voláteis que se distribuem por vários grupos (álcoois, ácidos, fenóis, esteres, aldeídos etc.), sendo que uma boa parte dos aromas positivos que podemos inalar vem dos esteres. São compostos formados através das reações dos ácidos orgânicos com os álcoois, a chamada esterificação. Os dois tipos de esteres mais comuns no vinho são os que resultam do processo fermentativo e aqueles que resultam do envelhecimento ou estágio prolongado do vinho. 



 Muitos dos compostos do vinho têm a estrutura molecular idêntica ou semelhante à de substâncias encontradas em outras coisas, por exemplo, quando alguém sente cheiro de pimentão verde em um vinho, é porque identificou a pirazina que é uma molécula aromática (éster) presente tanto no pimentão verde quanto em alguns vinhos das uvas, Cabernet Sauvignon ou Carmenére e por aí vai, o diacetil, é responsável pelo aroma de manteiga, muitas vezes presente em vinhos com a uva Chardonnay, outro exemplo é a molécula beta-damascenone, da família da violeta e da framboesa que também estão no vinho da Pinot Noir.

 Para se ter uma ideia, já foram identificados nos vinhos, mais ou menos 5.000 aromas diferentes, parece muito, mas não é nada comparado a nossa capacidade de entender aromas, segundo os estudiosos da Ciência nós podemos memorizar até 10 mil aromas diferentes. Esta roda abaixo é uma pequena amostra das possibilidades.


 Vale lembrar também que além dos aromas da própria fruta (conhecido como primários), os processos de vinificação também provocam  outros 'cheiros'.  Na passagem por barrica de carvalho por exemplo, o vinho pode adquirir ainda aromas de baunilha, e chocolate, (considerados aromas secundários) e depois vêm aqueles que chamamos de terciários, que são originários do vinho envelhecido na garrafa.

Estes compostos aromáticos são divididos em três grupos:  

Primário – Vem da própria variedade da uva e da composição do solo, já aparecendo no primeiro estágio da produção, como a extração e a maceração. Costuma lembrar frutas frescas e maduras, flores, vegetais e minerais.

Secundário – Resultado do processo de fermentação, vinificação e no estágio de madeira (alguns autores consideram os aromas provenientes deste último processo como terciários). Normalmente são aromas de madeira, manteiga, leveduras, tostado.

Terciário – É a sensação olfativa que o vinho desenvolve depois de engarrafado e envelhecido. Ocorre mais nos vinhos mais elaborados. Podemos encontrar aromas químicos, trufas, mofo, odores animais e outros.

  Voltando à prática, o  exercício de identificar aromas, além de divertido, nos ajuda a perceber uma série de sutilezas e particularidades, quando buscamos desenvolver este sentido, que enriquece substancialmente a experiência, elevando-a para um outro nível..

  A princípio parece algo inatingível ou que não somos capazes de conseguir, mas na verdade é tudo questão de treino, interesse e atenção. Não se intimide ao ver alguém que reconhece “aromas de grama molhada” ou “couro curtido”, por exemplo, pois você consegue também.

  Uma boa dica para apurar este sentido é frequentar as feiras, mercados e inclusive a própria cozinha e cheirar (isso mesmo, pegar temperos, frutas, compotas, legumes, manteiga, grelhados, etc.), pra ir se acostumando com os aromas e gravando mais claramente na memória.


  A identificação dos aromas são revelados de acordo com a chamada “memória gustativa”, que por associação nos faz lembrar o aroma detectado com nossas referências anteriores, tanto que muitas vezes, de acordo com os diferentes locais do mundo, um mesmo aroma é associado com coisas diferentes, como por exemplo, um brasileiro pode associar aromas a pitanga e acerola, ao que um alemão provavelmente encontrará cassis, ou cerejas negras, um norte-americano verá mirtilos e framboesas, um patagônio, cramberry e assim por diante. Claro que quando temos contato com novos aromas, podemos ampliar nosso leque de informações. Nossa memória sempre nos dará o que ela tem.

 Uma classificação geral dos aromas do vinho, pode nos ajudar a organizar as idéias, lembrando que uma mesma uva, um mesmo local de produção, uma mesma vinícola e até o mesmo vinho de safras diferentes,  pode trazer aromas e sabores completamente distintos, então estes guias são somente um norte genérico, o que vale mesmo é a experiência.


Tipos de Aromas:

Frutados – Cerejas, ameixas, amora, morango, framboesa, groselha, mirtilo, pitanga, figo, etc. (nos vinhos tintos); abacaxi, maracujá, melão, pêssego, laranja, limão, grapefruit , etc.(nos vinhos brancos).

Florais – Rosas, violetas, jasmins, acácias,etc.

Especiarias e condimentados – Pimenta, pimenta-do-reino, cravo, canela, alcaçuz, noz-moscada, etc.

Animais – Caça, carne, pelo molhado, couro, etc.

Vegetais e herbáceos – Palha, grama, feno, cana-de-açúcar, cogumelos, chá, fumo, pimentão, etc.

Minerais – Petróleo, terra, pedra de isqueiro, querosene, enxofre, etc.

Químicos – Fermento de pão, enxofre, removedor de esmalte, etc.

Queimados (ou empireumáticos) – Alcatrão, tostado, defumado, caramelo, café torrado, piche, etc

Amadeirado – Carvalho, baunilha, cedro, eucalipto, etc

Outros aromas– chocolate, mel, caixa de charutos, suor, xixi de gato etc


Aromas primários comuns em alguns vinhos brancos

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Sauvignon blanc – frutas frescas, cítricas, pêssego, manjericão, tomilho, pimentão verde, eucalipto, hortelã, maracujá, abacaxi, toques herbáceos e vegetais, como grama.

Chardonnay – sem madeira é mais mineral, frutos brancos como pera,  melão branco, cítrico e frutas tropicais como o abacaxi, mamão, goiaba e banana Depois de estágio em barrica, doce de pêssego, manteiga, torrada, brioche e avelãs.

Riesling  cítricos como lima, lichia, tangerina e notas de petróleo e resina.

Chenin blanc – maçãs verdes, damascos, mel, nozes e avelãs. 

Viognier – violeta, banana, damasco. 

Gewurztraminer – Lichia, pétala de rosa, damasco, pera e especiarias (gewurz significa especiaria, em alemão).

Moscatel – aromas doces da própria uva, o que é raro em varietais e passas.


Aromas primários comuns em alguns vinhos tintos

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Cabernet sauvignon – frutas vermelhas e especiarias como baunilha, alcaçuz; pimentão. Evoluído passa para as trufas negras, frutas vermelhas em compota, café, chocolate, geléia e tabaco.

Merlot – frutas vermelhas escuras (como amoras e ameixas pretas), chocolate se passar por madeira

Pinot Noir – cereja vermelha ou preta, ameixa, amora silvestre, framboesa, rosas secas, pimenta-do-reino, cogumelo e geléia.

Shiraz – azeitona preta, pimenta-do-reino, amora, cereja preta, ameixa, cravo e canela, violetas, chocolate amargo, alcatrão e alcaçuz.

Grenache – geléia, ameixa, frutas vermelhas, louro, especiarias e ervas secas. 

Gammay – morango, framboesa.

Malbec – aromas típicos de frutas negras, cereja madura, anis, frutas vermelhas, floral puxado para a violeta.

Tempranillo – frutados como morango, cereja ou framboesa. Nos exemplares envelhecidos, os mais comuns, notam-se aromas de figo e de geléias de fruta.

Sangiovese – cereja amarga, especiarias, tabaco e ervas.


O envelhecimento em barricas de carvalho também agrega aroma ao vinho:

Barrica Européia (francesa) – coco, nozes, cravo, pimenta preta.

Barrica Americana – baunilha, noz-moscada, castanha, coco, cedro, frutas secas.

Tipo de tostagem do barril:

Leve – mel, chocolate branco, serragem.

Média – amêndoas tostadas, caramelo, chocolate, tabaco, café expresso e tostado.

Forte – fumo, pão tostado, grafite, chocolate amargo, fumo.

Agora é mãos à obra, colocar o nariz para funcionar e buscar ampliar este horizonte da degustação, que ajuda muito a descobrir novas nuances e aspectos únicos de um bom vinho.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Santa Carolina Gran Reserva Cabernet Sauvignon, 2011


Santa Carolina Gran Reserva Cabernet Sauvignon, 2011, Vale do Maipo, Chile

  A Vinícola Santa Carolina é bem conhecida do nosso mercado principalmente com seus vinhos do dia a dia, que podem ser encontrados em muitos locais e geralmente são vinhos muito simples e baratos.

  Esta vinícola, fundada em 1875, é uma das líderes de vendas no Chile, responsável por uma grande produção, que se destina especialmente ao mercado chileno, ao Canadá e ao Brasil. Pertence à família Larraín desde 1974, a mesma que administra a gigante alimentícia Watt's.

  Este é um dos considerados de maior qualidade pela vinícola, elencado em seu critério, como cinco estrelas.

  Produzido no Vale do Maipo, estagiou 12 meses em tonéis de carvalho francês, foi degustado em 09/02/2015.

    Aroma a frutas vermelhas, ameixas pretas e notas de balsâmico de média intensidade. Na boca demonstra uma madeira bem colocada e taninos suaves, boa acidez, leve amargor e sabor a tostado. 

  Quando provamos o Gran Reserva de uma vinícola, que ela mesma considera o seu melhor, esperamos um vinho de qualidade superior e isto não ocorre com este. É agradável e tem um bom equilíbrio, mas é bem comum e de baixa complexidade. Esperava um pouco mais. Notamos que a vinícola realmente se dedica a rótulos de alta produção e mais correntes.

   Minha avaliação:

  AR 87

  Quanto custa:

  Outra safra no Brasil R$ 85,00

  Nos EUA U$ 6,00
  

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Matilde Lamadrid Malbec, 2007

Lamadrid Malbec Single Vineyard Matilde 2007

Matilde Lamadrid Malbec, 2007, Mendoza, Argentina

  A Vinícola Lamadrid localiza-se em Agrelo, Luján de Cuyo em Mendoza e é administrada por Guillermo Garcia Lamadrid e Hector Durigutti, que garantem a qualidade de seus excelentes vinhos, os quais, na Linha Matilde, provém das fazendas onde os parreirais datam de 1929.

  Este é o principal vinho que produzem, com estágio de 24 meses em barris de carvalho francês de primeiro uso, e me deixou muito animado.

  Degustado em 25 de maio de 2015.

  É um vinho muito especial. A coloração é quase negra de tão intensa. Aromas muito presentes de cerejas negras, violeta e chocolate. Na boca demonstra muita intensidade e coêrencia com seus aromas elevando ainda mais a sensação. Um verdadeiro caldo, muito saboroso com suas notas de cereja negra, baunilha, chocolate e mirtilos. Madeira na medida certa, taninos precisos. Muito equilíbrio e principalmente muito prazer. Grande vinho.

  Minha avaliação:

  AR 94

  Quanto custa:

  Nos EUA U$ 50,00

  Na Argentina U$ 29,00

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Señorio del Tallar, 2009

Comarcal Senorio del Tallar 2009

Señorio del Tallar, 2009, Ribera del Duero, Espanha

  Produzido pela bodega La Milagrosa, em  Ribera del Duero, uma das regiões vinícolas  da Espanha de maior prestígio, onde a uva tempranillo encontrou excelentes condições de mostrar seu potencial, como neste rótulo o faz.

  A vinícola foi fundada em 1962, como cooperativa e com o crescimento da região hoje conta com mais de 200 associados. Teve uma grande reformulação em 1998 modernizando seus processos e produzindo vinhos de qualidade.

  Também degustei a safra 2012.

  Foi degustado em 19 de maio de 2015.

  É um vinho com forte pegada. Com aromas destacando violetas, cogumelos e frutas negras. Sabor intenso. Boa estrutura. Frutado, taninos firmes. Bom equilíbrio. Vinho bem masculino. Potente. Para apreciar.

  Minha avaliação:

  AR 91

  Quanto custa:

  Outra safra no Brasil R$ 92,00

  Nos EUA U$ 20,00

Borsao Garnacha, 2012

Borsao Garnacha 2012

Borsao Garnacha, 2012, Campo de Borja, Espanha

  Na região de Campo de Borja, na Espanha, a uva garnacha é a principal estrela, ela está presente em mais de 60% dos vinhedos do D.O. ( Denominação de Origem). Uva também chamada de aragonês, alicante, grenache, tinta, tintilla, entre outras, é uma das tintas mais plantadas no mundo.

  Na vinícola Borsao, a maior da região, a garnacha também é o foco, onde valorizam os aspectos frutados do vinho e utilizam a madeira com parcimônia.

  Este vinho é uma seleção com 85% de garnacha, 10% tempranillo e 5% shiraz, não passa por carvalho e não custa muito caro.

  Foi degustado em 30 de junho de 2015.

  Vinho jovem muito interessante. No nariz tem muito frescor com aromas de morangos e amoras doces e notas de ervas, ao final mostra um leve defumado (curioso, por informarem que não leva madeira). Na boca tem forte acidez e boa intensidade com notas de chocolate e frutas negras. Mesmo não sendo um vinho de sobremesa, um doce com chocolate amargo e frutas vermelhas frescas ou em calda, com pouco açúcar, seria uma ótima harmonização. Agradou.

  Minha avaliação:

  AR 89

  Quanto custa:

  Outra safra no Brasil R$ 69,00

  Nos EUA U$ 9,00
  

  

Jean Busquet Reserva Malbec, 2006

Domaine Bousquet Malbec Reserve 2006

Jean Busquet Reserva Malbec, 2006, Mendoza, Argentina

  A Domaine Jean Busquet foi fundada pelo francês Jean Busquet em 1997, quando plantou os vinhedos em terras virgens, seguindo o preceito de produzir vinhos orgânicos. Sua filosofia foi a de utilizar as técnicas européias no clima e terroix de Tupungato, no Vale do Uco, em Mendoza.

  Este malbec de 2006 estagiou 6 meses em barris de carvalho francês e foi degustado em 08 de julho de 2015.

  Este vinho já estava com 9 anos, não estava no auge, já no início de sua curva descendente, mas não comprometeu e agradou. Aroma a cerejas, balsâmico e notas de terra molhada. Na boca prevalecem as frutas negras, é um pouco picante e levemente amadeirado. Bom corpo. No geral agradou e pelo preço praticado, mostrou ótima relação custo-benefício.

  Minha avaliação:

  AR 89

  Quanto custa:

  Outras safras no Brasil R$ 65,00

  Nos EUA U$ 10,00

Cartuxa EA Branco, 2013

Adega Cartuxa EA Alentejano Branco/White  2013

Cartuxa EA Branco, 2013, Alentejo , Portugal

  A Cartuxa é a tradicional vinícola responsável pelo icônico Pêra Manca, localizada em Évora.

  Este rótulo degustado é a linha de vinhos jovens e de consumo imediato, mais para o dia a dia. Produzido a partir das variedades portuguesas Roupeiro, Perrum e Arinto.

  Degustado em 11 de Maio de 2015.

  Aroma a lima da pérsia e maçã. Na boca é um vinho de pouca complexidade e de baixa intensidade, mas com boa harmonia e sabor interessante. Ligeiro e agradável, combina muito bem com  bacalhau ao forno.

  Minha avaliação:

  AR 86

  Quanto custa:

  No Brasil R$ 48,00

  Nos EUA U$ 13,00

  


Ramirana Gran Reserva, Sauvignon Blanc, Gewürztraminer, 2009

Ramirana Sauvignon Blanc - Gewürztraminer Gran Reserva 2009

Ramirana Gran Reserva, Sauvignon Blanc, Gewürztraminer, 2009, Chile

  A vinícola Ventisquero, fundada em 1998, é uma das que mais cresce no Chile, com vinhos de muito boa qualidade. Em 2012 foi certificada como vinícola sustentável em 100% de seus vinhos. É dirigida pelo jovem e reconhecido enólogo Felipe Tosso.

  Esta linha " Ramirana" é inspirada na alma do cavalo criollo chileno e sempre apresenta rótulos muito competentes.

  Este rótulo em especial traz esta interessante combinação de 70% sauvignon blanc e 30% Gewürztraminer, que não é tão comum de encontrarmos em nosso mercado.

 Produzido no Vale do Rapel, que se encontra entre o Colchagua e o Cachapoal, na região Central do Chile. 

  Foi degustado em 29 de junho de 2015.

  Aroma a cascas de laranja e limão, melão maduro, lima, maracujá e notas florais. Na boca é muito agradável, cítrico, leve adocicado e tem forte acidez. Muito superior e diferente da maioria dos brancos correntes. Não tem grande intensidade, nem evoluiu muito na taça, mas agradou bastante. Para curtir. Surpreendente.

  Minha avaliação:

  AR 90

  Quanto custa:

  No Brasil R$ 86,00
  

Palacio del Conde Gran Reserva, 2008

Palacio del Conde de Conde Valencia Gran Reserva 2008

Palacio del Conde Gran Reserva, 2008, Valencia, Espanha

  Produzido  pela Vinícola La Viña, na provincia de Font de la Figuera na região de Valencia, em forma de cooperativa com mais de 300 associados.

  Este vinho é produzido com tempranillo, faz parte de uma linha standart da Vinícola e foi degustado em 20 de junho de 2015.

  É um vinho claramente voltado para o dia a dia, sem nenhuma pretensão. Aroma intenso de frutas frescas. Na boca é aguadinho e ligeiro. Agrada dentro de sua proposta, mas é um vinho muito simples.

  Minha avaliação:

  AR 85

  Quanto custa:

  No Brasil R$ 35,00

  
  

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Casarena Jamilla's Vineyard S. V. Perdriel Malbec, 2011

Casarena Malbec Jamilla's Single Vineyard 2011

Casarena Jamilla's Vineyard S.V. Perdriel,  Malbec, 2011, Mendoza, Argentina

  A vinícola Casarena foi fundada em 1937, mas sofreu uma completa reformulação em 2008 e se dedica hoje à produção de vinhos de alta qualidade. Localizada nos distritos de Agrelo e Perdriel, Lujan de Cuyo, a 20 minutos da cidade de Mendoza. 

  O local está a cargo dos enólogos Bernardo Bossi Bonilla e Alejandro Sejanovich, ambos com vasta experiência, incluindo muitos projetos à frente da renomada Catena Zapata.

  Este exemplar foi produzido exclusivamente com uvas plantadas nos vinhedos de Perdriel, onde buscaram retratar todo o terroir local. Estagiou 18 meses em barris de carvalho francês de primeiro uso.

  Foi degustado em 02 de julho de 2015.

  O vinho é excelente. Aroma complexo com notas herbais, frutas negras, cerejas, mirtilos, violeta, ameixa, chocolate e frutas em compota. Na boca, desde o primeiro contato já anima muito, onde se nota muita estrutura, taninos  macios, aveludados, bem frutado, muita intensidade. Vinho encorpado, saboroso. É um grande vinho, daqueles que elevam o malbec a um nível superior.

  Minha avaliação:

  AR 94

  Quanto custa:

  Nos EUA U$ 36,00

  Na Argentina U$ 22,00

Poggio al Casone Chianti Reserva,2006

Castellani Chianti Riserva Poggio Al Casone 2010

Poggio al Casone Chianti Reserva,2006, Toscana, Itália

  Produzido pela família Castellani na tradicional região da Toscana, na provincia de Pisa, este Chianti traz 95% de sangiovese e 5% de cabernet sauvignon. Envelhecido em 24 meses em carvalho esloveno.

  Degustado em 09 de julho de 2015.

  Mostrou aroma a frutas vermelhas com notas de compota, baunilha e ervas. Na boca demonstra corpo médio, com sabor bem frutado e amadeirado. Acidez típica e notas herbais. Agradou e pede massas e carnes vermelhas com pouca gordura e salada de folhas. Bom vinho tomado em seu ápice.

  Um italiano que vale o que custa, o que não é muito fácil de achar.

  Minha avaliação:

  AR 89

  Outra safra no Brasil R$ 89,00

  Nos EUA U$ 11,00

Alta Cima AC 4.090 Carmenere, 2012

Alta Cima AC 4.090 Carmenere 2012

Alta Cima AC 4.090 Carmenere, 2012, Vale do Lontue, Chile

  A vinícola Alta Cima é propriedade do experiente enólogo alemão Klaus Schröeder no Vale do Lontue, que é parte do Vale Central Chileno. A numeração 4.090 remete à altitude do vulcão Peteroa, aos pés do qual se produz as uvas que deram origem ao vinho.
  
 O vinho, que apenas 30% envelheceu em barricas, sendo o restante amadurecido em tanques de aço, foi degustado em 13 de Agosto de 2015.

 É um vinho muito agradável. No olfato destacam-se as frutas negras e vermelhas, notas de compota, terrosas e ervas frescas. Na boca tem boa intensidade, ressalta um pouco de pimenta do reino e cerejas maduras. Na madeira, uma leve rusticidade que penso que deverá ser mais amaciada em alguns anos, o que não comprometeu o prazer. Boa experiência.

  Minha avaliação:

  AR 89

  Quanto custa:

  No Brasil R$ 85,00


Viñas del Mar Gran Reserva Cabernet Sauvignon, 2011

Vinas del Mar Viñas del Mar Reserva Cachapoal Valley Cabernet Sauvignon 2011

Viñas del Mar Gran Reserva Cabernet Sauvignon, 2011, Vale de Cachapoal, Chile

  A Vinícola La Rosa, a mesma que produz o excelente Dom Reca, que já tivemos o prazer de avaliar, é uma das mais antigas e tradicionais do Chile, produzindo desde 1824, sob o comando da família Ossa. Desde 1987, Ismael Ossa Errázuriz, comanda sua produção, sendo o representante da sexta geração da família.

  Degustado em 21 de Outubro  de 2015.

 Começa com um bom aroma a frutas negras e vermelhas maduras e notas herbais. Sabor intenso taninos fortes, bem amadeirado e certo amargor. Boa persistência. Peca um pouco no equilíbrio. Um cabernet simples e agradável. Boa combinação com carnes vermelhas assadas na brasa.

  Minha avaliação:

  AR 87

  Quanto custa:

  No Brasil R$ 73,00


  

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Don Reca Limited Release, 2012


Don Reca Limited Release, 2012, Vale de Cachapoal, Chile

  A Vinícola La Rosa, que nos traz o Dom Reca, é uma das mais antigas e tradicionais do Chile, produzindo vinhos desde 1824, sob o comando da família Ossa. Desde 1987, Ismael Ossa Errázuriz, comanda sua produção, sendo o representante da sexta geração da família.

  Também provei o ótimo Don Reca safra 2013.
  
  Degustado em 28 de setembro de 2015.

  O vinho produzido com cabernet sauvignon 38%, carmenere 28%, merlot 15%, shiraz12% e cabernet franc 7% empolga. Aroma a frutas negras maduras, como ameixa preta e amora, jasmin e notas de ervas frescas, como eucalipto e mentol. Intenso e fresco. Na boca tem um sabor marcante, muito equilibrado, persistente. Taninos macios, notas de frutas, chocolate e ervas. Complexo. Um prazer.

  Minha avaliação:

  AR 91

  Quanto custa:

  No Brasil R$ 125,00

  Nos EUA U$ 16,00


Antu Montgras Cabernet Sauvignon, 2013





Antu Montgras Cabernet Sauvignon, 2013, Vale de Colchagua, Chile

    Eu sempre tive boas experiências com os vinhos desta vinícola chilena, que privilegia muito a fruta e o sabor, desde seus vinhos mais básicos. Fundada em 1993 pelos irmãos chilenos Eduardo e Hernán Gras e pelo canadense Cristian Hartwig, destaca-se pela produção sustentável e tem várias certificações neste sentido.

  Degustado em 10 de setembro de 2015.

  Este vinho destaca os aromas ( de baixa intensidade)  a frutas negras, baunilha e notas terrosas. Na boca agrada com bom corpo e mostra força. Apresenta um amargor bem intenso de tostado, que me pareceu um pouco excessivo e desequilibrou um pouco o conjunto, parece que houve um exagero na tosta do carvalho ou no tempo de contato com ele. No entanto não prejudica tanto. Este vinho tem bons predicados e ao final agradou. Muito persistente no final de boca. Bom vinho.

  Minha avaliação:

  AR 89

  Quanto custa:

  No Brasil R$ 79,00

  Nos EUA U$ 16,00

Casa del Bosque Shiraz Gran Reserva, 2011


Casa del Bosque Shiraz Gran Reserva, 2011, Vale Casablanca, Chile

  Esta vinícola, que funciona desde 1993, fica no Vale Casablanca, a oeste de Santiago e tive o prazer de conhecer suas belas instalações e seu excelente restaurante e de lá trazer este excelente exemplar, que foi o que mais me impressionou da degustação dirigida. Tenho no blog uma postagem sobre a visita em " Viagem Vinícola a Santiago".

  Degustado em 20 de setembro de 2015.

  O rótulo sofreu um pouco, mas o vinho foi muito interessante, com aroma a amoras doces, notas de cogumelo e violetas. Na boca tem muito sabor, picante, muito equilíbrio, madeira suave, aveludado, frutas negras, notas terrosas. Acidez, álcool e taninos perfeitamente equilibrados. Boa persistência. Um prazer. Boa complexidade de sabores e muito agradável.

  Minha avaliação:

  AR 92

  Quanto custa:

  Outra safra no Brasil R$ 120,00

  Nos EUA U$ 15,00

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Imperfecto, 2011


Imperfecto, 2011 Tres14, Mendoza, Argentina

  O enólogo Daniel Pi é uma espécie de figura "cult" do mundo do vinho argentino. Trabalhou muitos anos na vinícola Trapiche e outras renomadas vinícolas argentinas. No entanto surgiu desde 2009 com o projeto pessoal de trabalhar em sua própria vinícola, para produzir rótulos de alta gama muito especiais, produzindo o chamado " vinho de garagem" e os têm feito com inegável competência.

  Sua vinícola é chamada Tres14, em uma sacada bem interessante com o próprio nome, onde faz este imperdível Imperfecto, um malbec com 3% de cabernet franc que proporciona uma experiência ímpar.

  Degustado em 10 de outubro de 2015.

 O nome deste vinho demonstra o senso de humor do enólogo, afinal o vinho de sua pequena vinícola e de produção limitada atingiu uma condição excepcional. No nariz notas de frutas frescas como ameixa, cerejas negras e mirtilos. Na boca é potente, picante, macio e saboroso, revelando notas de frutas negras, herbais e taninos que beiram a perfeição, domados precisamente, macios, suaves e muito agradáveis. Equilíbrio e persistência. Um vinho para ser lembrado, produzido por quem entende profundamente como manusear o produto para um resultado incrível. Marcante. Excepcional.

 Minha avaliação:

 AR 97

 Quanto custa:

 Na Argentina U$ 47,00

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Trio Merlot, Carmenere, Cabernet Sauvignon 2011

Trio Merlot 2011

Trio Merlot, Carmenere, Cabernet Sauvignon 2011, Concha y Toro, Vale do Rapel, Chile

 Produzido pela gigante chilena Concha y Toro, uma das maiores produtoras do mundo, este vinho é um dos mais conhecidos na cena brasileira. Qual apreciador de vinhos nunca tomou um Trio? Muito pelo preço, mas também por ser considerado uma ótima opção de  vinho para o dia a dia.

  Degustado em 12/05/2015.

  Aroma a frutas vermelhas frescas, notas de baunilha e balsâmico. Sabor agradável. Pouco corpo. Boa intensidade. Leve amargor de tostado. Pouco tanino. Um bom vinho para o dia a dia, mas sem grandes expectativas.

   Minha Avaliação:

   AR 86

   Quanto custa:

   Outra safra no Brasil R$ 59,00