Giorgio Primo La Massa, 2007, Toscana, Itália
O produtor napolitano Giampaolo Motta adquiriu uma antiga vinícola abandonada no começo dos anos 90 e criou a Vinícola Fattoria La Massa, que se localiza na principal área de produção dos Chianti Clássicos, mas ele não os produz. Entusiasta dos vinhos de Bordeaux, ele busca utilizar as técnicas, as uvas e produzir vinhos deste estilo, porém na Toscana, o que a princípio lhe rendeu muitas críticas e desconfiança, mas depois acabou proporcionando muito reconhecimento e admiração.
Este exemplar faz parte dos vinhos conhecidos como "Super Toscanos", que são os vinhos de alta gama da região, que não seguem as normas de produção clássicas italianas e não utilizam o DOC (Denominação de Origem Controlada) local, como por exemplo, descartam a regra de utilização obrigatória e exclusiva das uvas autóctones e típicas, sendo mais livres para a escolha das uvas e do seu manuseio, normalmente mesclam uvas italianas com uvas francesas e pela qualidade normalmente apresentada, criou uma legião de admiradores nos últimos anos, revolucionando e impulsionando a produção local.
Este vinho é um blend de cabernet sauvignon, merlot e petit verdot. Estagiou 18 meses em carvalho francês.
Degustado em 20/03/2015.
Este vinho empolgou. Com aromas frutados, baunilha, groselha, açúcar mascavo. Bastante licoroso, paladar um pouco ferroso, muito harmonioso, equilibrado, macio, com suave amargor. Extremamente complexo e estruturado. Merece a fama. Vinho excepcional.
Minha avaliação:
AR 95
Quanto custa:
No Brasil cerca de R$ 950,00
Nos EUA cerca de U$ 70,00
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente aqui sobre esta postagem. Você é benvindo!